Se calhar criei uma ilusão. Se calhar tu já não és quem um dia foste. Ou se calhar nem nunca foste, e tudo não passou de uma ilusão.
Se calhar procurei durante tanto tempo alguém que já não é o mesmo. Nove anos... Nove anos estive longe e tentei encontrar em muitos este ilusão perdida.
Se calhar não o vou encontrar nunca mais, aquele que tive, aquele que julgo não ter mudado.
Persegui uma ilusão. Persegui quem me faz falta. Persegui tudo. Continuo à procura, na verdade... À procura de uma ilusão, daquilo que foste.
E tenho medo. Medo de nunca mais te encontrar. Tenho medo de ter perdido a ilusão e a esperança.
Tenho medo da saudade, deste aperto no coração. Medo da desilusão, do esgotamento.
Tenho medo de ti, de não seres, de seres tu que eu não conheço. Medo de mim, da eterna perseguição, de ser esta que não conheces.
Não gosto deste sentimento que, realmente, so poderia sentir por ti. Não gosto da fuga, muito menos da perseguição...
Preciso da tua amizade, do teu carinho. Preciso, preciso de ti, girassol...
Ainda tens? Ainda estás ai? Ou sonhei? Ou afinal suspiro por uma ilusão? Não posso acreditar nisso!
3 comentários:
"As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (William Shakespeare)
O medo de arriscar é a maior cobardia que se pode ter, quando se desperta o amor de alguém que, se não quer amar.
Queria tanto saber quem és...
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