terça-feira, abril 26, 2011

Lá, no meio de ti!

Se puser os phones nos ouvidos, e ouvir esta música que, de repente se instalou na minha vida...
Se deixar cair a cabeça na almofada, e fechar os olhos...
Se me deixar levar por esta sensação...
Rapidamente estou longe...
Onde não se ouvia mais nada, só nós, e eles...
Rapidamente olho para uma natureza infinita...
E fico com um sorriso tolo, tranquilo, feliz!

E vou deixar a música tocar, sem que nunca acabe, sem que os pensamentos mudem...
Porque estou lá agora, e não quero ir embora!

segunda-feira, abril 18, 2011

Muchacha en la Ventana


É dificil, hoje, saber como começar. Como se começa a narrar a mudança? Como começo a explicar que são loucos estes anos de crescimento? Como digo que se vive tanto em tão pouco tempo?

Eu queria falar de uma rapariga à janela. Aquela que fui. Aquela que somos quando ainda não sabemos muito bem o que é viver. Aquela que julga que vai ficar à janela a vida inteira. Porque está bem ali, no conforto, no que é seguro. Tem medo que deixe ser quem é, se sair para o mundo que vê lá fora.
Esse rapariga sou eu, fui eu. Até que vieram os anos, estes últimos, os melhores. Foram poucos, tão poucos comparados com aqueles que ainda podemos viver! Duraram o mesmo que os outros anteriores, nem mais dias, nem menos dias, claro! Mas e a intensidade? E a quantidade de coisas que se vive em tão pouco tempo? E o valor que têm as coisas que nunca julgamos que iríamos fazer? E as mudanças inesperadas que acontecem todos os dias? São anos maiores... São dias melhores...
A rapariga à janela tinha medo de deixar de ser quem é. Mas não mudou! Está diferente, mas não mudou. Faz hoje coisas inesperadas. Decide com o coração, a vontade, o desejo, sem pensar muito. Porque descobriu que a vida, assim, é muito mais feliz! A rapariga que sou hoje tem os mesmos valores. Respeita e dá-se ao respeito. Tem mais responsabilidade, e já é adulta.
Ama e deixa-se amar. Vive como nunca viveu, cada dia, cada dia melhor. É feliz!
E voltava atrás? Não, porque estes anos são os melhores que já viveu.
Ainda gosta de estar à janela. Mas já conhece o mundo lá fora. Fica empoleirada no parapeito só para apreciar a sua felicidade, por as ideias em ordem, arrumar o coração, de vez enquando.

Esta rapariga que sou hoje, é feliz! Gosta da familia, dos amigos, dos amores. Tem saudades e carências, mas aprendeu a viver sem pensar muito nisso. Sabe que precisa de bater com a cabeça na parede, muitas veze
s, mas só assim vai aprender. Sei, principalmente, que os melhores momentos são agora e tenho que aproveita-los, vivendo o dia, a noite. Apanhar um sol ou uma lua. Olhar nos olhos e fecha-los com um sorriso no rosto. Sei que não há nada melhor que que estou a viver agora, e isso conquistei, e vou manter!

Porque os anos de mudança e crescimento são pequenos e intensos, mas são agora, só agora!

But your soul you must keep, totally free.
In these bodies we will live
In these bodies we will die
Where you invest your love,
You invest your life

É assim que tem de ser feito. Olhar com amor, pela janela, para o mundo, para a vida. Sentir amor no olhar, no abraço, no beijo, no corpo. Investir na mudança, na vida!

segunda-feira, abril 04, 2011

O ciclo, contigo!!


Fechou-se um ciclo, hoje. Fechei-o contigo, da maneira que desde o inicio dissemos que o íamos fazer. Lá estivemos nós, no Hard Rock, onde passamos, diariamente, durante quase 5 anos de curso. Jantamos como dissemos que faríamos, só nós, quando acabássemos o curso.
Acabei um ciclo, hoje. Um ciclo que começou também contigo. Sim, porque estavas lá na primeira vez que entrei naquela escola! Nós as duas numa terra muito longe de ser nossa. A darmos um passo gigante, juntas!
Hoje foi o fim desse ciclo. Este que percorri contigo. Sempre contigo! Sentadas lado-a-lado durante quase 6 anos. Estivemos juntas nas alegrias, no estudo, nas chatices. Sempre nós, na escola.
Mas fomos sempre nós fora da escola, e isso foi, e é, o mais importante!
O ciclo não foi só um ciclo escolar, foi um marco gigante nas nossas personalidades, foi uma mudança a que assistimos juntas. E nós sabemos tudo o que passámos. E nós sabemos tudo o que vivemos e crescemos. E nós sabemos que esta amizade não é só especial, é única! E por isso não tenho medo de fechar este ciclo...
Fechei, fechamos, esta etapa, mas entramos juntas numa nova, que esperamos diferente. E seja melhor, ou pior, vamos vive-la unidas!
Marta, sei que estás longe. Mas são só quilómetros.
Marta, sei que podemos estar mais tempo sem nos vermos. Mas são só dias.
E o que são quilómetros e dias nesta amizade? É pouco, muito pouco, para quem resistiu a shots de tequila no Porto! É pouco, muito pouco, para quem vai estar sentada na praia de Copacabana a beber caipirinhas!

Adoro-te babe! Muito! Sabes que tens um canto gigante no meu coração!!