quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Destino?

Nunca tinha perguntado a mim mesma se será certo aquilo que faço... Perguntei hoje! E o meu pensamento leva-me a questionar o destino... Ando em perguntas retóricas que poucos saberão responder!
Terá o destino programado isto tudo para mim? Tal e qual como estou a viver? Ou já fiz muitas alterações que não estavam previstas, e o destino teve de se adaptar às minhas decisões?...
Gosto de acreditar que estou no caminho certo, a cumprir o meu destino.
Há quem diga que é bom termos aquela sensação de "deja vu", significa que estamos no caminho certo. Como se fossem "check points", onde se verifica que estamos a cumprir o nosso destino. E eu tenho essa sensação constantemente...
Mas quando penso nessa coisa do destino, quando penso a sério nisso, sinto-me prisioneira! Porque se o nosso destino está traçado e não podemos fugir-lhe, o que estamos aqui a fazer?
É certo que é óptimo viver e tomar todas as decisões, ter dúvidas e ficar feliz quando tudo corre bem. Mas afinal era suposto ser assim, não fizemos nada de extraordinário...
Não tem piada nenhuma pensarmos que amanhã vamos tomar determinada decisão, vamos viver determinado momento, simplesmente porque estava destinado que isso acontecesse.
Não quero pensar nisso! Não quero que a minha vida estaja destinada esta ou daquela maneira! Quero poder tomar todas as decisões! Quero ser livre e independente! Quero viver com projectos, mas com a aventura de mudar tudo quando me apetecer! Quero poder ser livre de ser feliz a qualquer momento, de chorar a qualquer momento...
Não simplesmente porque estava destinado que assim fosse...

1 comentário:

Pascoal Amaral disse...

Nós temos um destino Tatiana, e disso não tenho dúvida; todos nós temos um destino, comum a todos os outros; a morte.

O resto, a felicidade ou depressão, é o caminho que escolhemos enquanto sociedade e enquanto indivíduo para chegar a esse mesmo destino.

Quanto aos «deja vus», aos «check points» e afins, são interessantes, esotéricos e até mesmo enriquecedores, mas daí a serem provas para a perda do nosso livre arbítrio vai uma grande distância e depende da tua crença em seguir um caminho em que te faça sentir livre ou não, feliz ou não.